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quinta-feira, 25 de março de 2010

Ser ou não ser, eis a questão...


As escutas onde intervém o primeiro-ministro,
José Sócrates, nunca irão chegar ao Parlamento,
uma vez que, legalmente, são inexistentes.
... as escutas onde intervém Sócrates já receberam
ordem de destruição por parte do presidente do
Supremo Tribunal de Justiça, sendo impossível a
qualquer entidade aceder às mesmas.
Diário de Notícias
***
A lei penal portuguesa consegue, por processos ínvios, provar a inexistência daquilo que, na realidade, existe. É uma proeza assinalável, digna das brilhantes cabeças que a conceberam e a aprovaram. A coisa tem existência material, mas não existe. Ou melhor, a coisa só deve existir quando convém.
Sem a audição das escutas em que intervém o primeiro-ministro, será muito difícil à comissão de inquérito parlamentar provar o que quer que seja. Espero que alguém tenha tido o bom senso de as ter copiado, antes delas terem chegado ao Procurador Geral da República e ao presidente do Supremo Tribunal de Justiça, e as faça chegar à imprensa, a única entidade apostada verdadeiramente em desmontar a grande mentira da política e da justiça em Portugal.

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