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Foi esta realidade surpreendente que três investigadores da Escola Nacional de Saúde Pública, da Universidade Nova de Lisboa, anotaram no seu estudo.
A razão é simples e fácil de explicar. Com excepção dos serviços de urgência, nas enfermarias, o pessoal médico e de enfermagem é reduzido ao mínimo, devido ao custo elevado das horas extraordinárias, que têm de ser pagas a esses profissionais. Para cortar despesas, as administrações hospitalares, pressionadas pelo ministério, apenas garantem uma espécie de serviços mínimos, permitindo assim que a morte abrace mais alguns doentes. Numa visão perversamente economicista, que é aquela que prevalece encapotadamente nos serviços hospitalares, poupam-se mais uns euros. Garante-se a rotatividade da ocupação de camas, que conta para a produtividade, e abatem-se ao efectivo, em cada semana, umas dezenas de doentes, que, se forem reformados, até vão aliviar as contas da Segurança Social. Tudo isto a bem do défice, a nova vaca sagrada da União Europeia e deste governo, que inapropriadamente ainda usa o nome do baptismo.
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