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terça-feira, 23 de março de 2010

Fundação que gere Magalhães foi proposta pelo Governo, ao contrário do que disse Mário Lino


O presidente executivo da Vodafone disse hoje que
a criação da Fundação para as Comunicações
Móveis (FCM), que gere os programas e.escola
e e.escolinha, foi proposta pelo Governo, o contrário
do que tinha afirmado Mário Lino.
António Coimbra, que está ser ouvido na comissão
de inquérito à FCM, afirmou que a ideia de criar
a fundação surge numa carta assinada pela chefe de
gabinete do secretário de Estado das Obras Públicas
e Comunicações, Paulo Campos, que a operadora
recebeu a 10 de Dezembro de 2007.
PÚBLICO
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A mentira, insistentemente reiterada, parece ser a imagem de marca dos governos de José Sócrates. Mesmo perante as sucessivas contradições, que a denunciam, os governantes, para esconderem o lado mais obscuro das suas decisões e dos seus comportamentos, não recuam no seu propósito de ocultar a evidente verdade dos factos. Sempre quero ver como é que o ex-ministro Mário Lino vai lidar com a sua própria mentira, já que, neste caso, existem provas materiais - a carta a que se refere o presidente executivo da Vodafone-, que ele não poderá vir a dizer que ignorava.
Também já não restam dúvidas que a decisão de constituir uma fundação para gerir o negócio dos computadores Magalhães teve como objectivo tentar ocultar do escrutínio do Tribunal de Contas a gestão dos milhões de euros, que as operadoras entregaram para o projecto.

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