As 10
técnicas de tortura mais assustadoras da Idade Média
Métodos terríveis marcaram o período conhecido
como "Idade das Trevas"
1 –
Empalamento
Uma das mais conhecidas técnicas de tortura é a
do empalamento. Durante a Idade Média, inimigos tinham seus corpos atravessados
por enormes estacas. Normalmente, o processo começava pelo ânus e seguia até a
boca. E o mais assustador: a vítima poderia levar até três dias para morrer.
O personagem que ficou mais conhecido pela
técnica foi Vlad III, o Empalador (o sujeito que inspirou Drácula). O tirano
costumava apreciar uma refeição enquanto observava as estacas atravessando os
orifícios de seus inimigos. Estima-se que Vlad tenha matado de 20 a 300 mil
pessoas dessa maneira.
2 – Berço
de Judas
Chamado de Berço ou Cadeira de Judas, essa
técnica pode ser considerada uma “prima distante” da empalação. Com um pouco
mais de sadismo, as vítimas eram obrigadas a sentar em pirâmides de madeiras
lentamente até a morte. Presas por cordas, elas tinham seus orifícios anais ou
vaginais “esticados” pelo tronco pontudo de madeira durante dias.
A intenção do efeito era empalar lentamente.
Para isso, algumas delas recebiam pesos nas pernas a fim de aumentar a dor e a
velocidade. E fora a humilhação, o Berço de Judas dificilmente era higienizado,
assim podendo gerar infecções dolorosíssimas.
3 – O
Caixão da Tortura
Usado como sentença para crimes como blasfêmia e
roubo, o Caixão da Tortura funcionava assim: as pessoas julgadas eram obrigadas
a ficar dentro da “cela móvel” durante dias até a morte. Extremamente
apertadas, as gaiolas eram penduradas em praça pública para que sofressem
exposição ao sol e também para que animais pudessem se alimentar do ser humano,
enquanto vivo.
4 – O
Balcão da Tortura
Consistindo em uma mesa de madeira com cordas
fixadas nas áreas superiores e inferiores, o Balcão da Tortura chegou a ser
considerado o mais doloroso método de toda cultura medieval.
As cordas se prendiam aos pés e mãos da vítima
em uma ponta e a roldanas em outra. Ao torturador, bastava girar as maçanetas
para que os membros dos torturados se esticassem em pura agonia. Muitas vezes,
os membros chegavam a ser arrancados pelo dispositivo.
No final da Idade Média, a mesa ganhou uma
variante: com espinhos de ferro que penetravam nas costas da vítima. Tudo isso
para que confessassem seus crimes.
5 – O
Estripador de Seios
EXPERIÊNCIA BRUTAL: O ESTRIPADOR DE SEIOS |
Esse terrível aparato costumava ser utilizado
para punir mulheres acusadas de realizar bruxaria, aborto ou adultério. As
garras – aquecidas por brasas ou em temperatura comum – do aparelho eram usadas
para arrancar os seios dessas mulheres.
O artefato também ganhou uma variante, chamada
de ‘The Spider’. Exatamente como o outro instrumento, mas com as garras
acopladas a uma parede. Isso fazia com que o torturador pudesse puxar as
mulheres até que o estripador ficasse com os seios pendurados. Muitas morriam
de hemorragia ou de infecção.
6 – Pera
da Angústia
Esse brutal equipamento era utilizado para
iniciar a punição de mulheres, mentirosos, e homossexuais. O aparelho em
formato de pera era inserido nas vaginas femininas, no ânus dos homossexuais e
na boca dos blasfemadores.
Para que as quatro folhas de metal se abrissem,
bastava à vítima “entortar” um parafuso. A pera era capaz de arrancar a pele
com sua expansão e mutilar os orifícios das pessoas que a recebiam. O método
era conhecido por apenas “abrir” a sequência de torturas.
7 – A Roda
da Tortura
Conhecido por sempre matar a vítima de forma bem
lenta, essa era a Roda da Tortura. Com os membros presos em uma roda de
madeira, as pessoas viam seus braços e pernas serem atingidos pelos torturadores
com grandes martelos de metal. Depois disso, eram pendurados – ainda na roda –
em praça pública, para que animais se alimentassem das vítimas vivas.
8 – Serra
para cortar ao meio
Por serras serem muito comuns na Idade Média, a
técnica de tortura foi muito utilizada para matar pessoas acusadas de bruxaria,
adultério, assassinato e blasfêmia. Além disso, era costumeiramente usada para
ameaçar os acusados, colocando seus familiares nos dentes afiados da serra.
Como funcionava: dois torturadores amarravam as
pessoas de cabeça para baixo a fim de deixar todo o sangue fluir; depois disso,
pegavam uma serra e atravessavam as vítimas começando pelo meio das pernas. A
tortura costumava levar horas.
9 – O Esmaga Cabeças
Altamente utilizado durante a Inquisição
Espanhola, o Esmaga Cabeças – como ficou conhecido – era capaz de causar dores
e danos irreparáveis. O instrumento consistia em um capacete ligado à uma barra
onde se apoiava o queixo da vítima. Depois disso, o parafuso apertava o
capacete comprimindo a cabeça da vítima.
Com isso, os torturadores conseguiam destruir as
arcadas dentárias e as mandíbulas. E caso a tortura não parasse, os globos
oculares saltavam dos olhos e o cérebro saía despedaçado pelo crânio.
10 –
Tortura do Garrote
TORTURA DO GARROTE MATOU MUITAS PESSOAS NA INQUISIÇÃO ESPANHOLA |
Também muito usado na Espanha, o “garrote
espanhol” servia para provocar uma morte lenta nas vítimas. Como o torturador
possuía controle da corda amarrada no pescoço da pessoa, aos poucos ela ia
sendo apertada para que as vítimas morressem asfixiadas.
GALILEU
***«»***
Na Idade Média, a inovação tecnológica dos
processos da tortura ultrapassou os que estavam ligados à economia, e os
tecnocratas da Santa Inquisição, em nome da Fé, assumiram a liderança inventiva
de prolongar a agonia dos condenados com o maior sofrimento possível. Foi um
verdadeiro horror!..
A selvajaria e a barbárie caíram na Terra, de escantilhão,
vindas do Céu.
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