MOÇÃO
APROVADA PELO CONSELHO NACIONAL
EM 14 DE DEZEMBRO
O Conselho Nacional da FNAM recentemente eleito
no VIII Congresso, na sua primeira reunião efectuada em Coimbra, em 14.12.2013,
tendo em conta
as perseguições que estão a ser alvo vários
dirigentes e delegados sindicais em diversas instituições, que culminaram com o
recente despedimento de uma dirigente do Sindicato dos Médicos da Zona Centro que,
não obstante o Senhor Ministro da Saúde ter sido já pessoalmente alertado para
as ilegalidades que estão a ser cometidas pelas diversas direcções por si
nomeadas, continuam os processos disciplinares e a dirigente do SMZC mantém-se
arbitrariamente afastada do seu local de trabalho, a que tinha acedido por
concurso público,
o Conselho Nacional da FNAM decide:
Manifestar a sua total solidariedade para com os
colegas alvo destas inaceitáveis perseguições de natureza político-sindical;
Encetar de imediato contacto com as administrações
envolvidas em tão lamentáveis acontecimentos, que julgávamos pertencerem a um
passado já longínquo, no sentido da sua resolução condigna com o Estado de
Direito;
Solicitar desde já e com carácter de urgência
uma audiência ao senhor Ministro da Saúde para a solução definitiva deste
assunto.
Coimbra, 14.12.2013
O Conselho Nacional da FNAM
O Conselho Nacional da FNAM
***«»***
A Federação Nacional dos Médicos e os seus três
sindicatos regionais, que federa, são instituições malquistas para o Ministério da Saúde
e para o seu atual titular. E isto, porque estas organizações sindicais, a par
da sua vocação central, a da defesa dos interesses profissionais da classe médica,
se apresentam publicamente como indefetíveis defensoras do Serviço Nacional de
Saúde, que este governo pretende desmantelar, para abrir espaços de negócio ao
setor privado da Saúde.
Tal como está a proceder com as organizações
sindicais dos professores, este governo começa paulatinamente a mostrar as
garras, que tinha escondidas, e a ensaiar a manobra repressiva e intimidatória,
no sentido de instalar o medo e o desânimo neste importante setor profissional.
Ao solidarizarem-se com os médicos, os
portugueses também estão a defender o Serviço Nacional de Saúde, cujas
vantagens e benefícios nem os seus detratores conseguem negar em público.
AC
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