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quarta-feira, 8 de maio de 2013

O homem é livre no momento em que ele deseja ser.

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Esta viragem sub-reptícia do paradigma ocorreu num curto período de tempo de duas gerações, sem que as pessoas se tenham dado conta dos perigos embrionários, que estavam a germinar no miolo do sistema financeiro internacional. Como já aqui dissemos, está a nascer um novo tipo de colonialismo, que já não exige a administração direta do território colonizado nem a sua ocupação militar, e a uma nova forma de escravatura sem a privação da liberdade individual, pois cada homem continua a ter a liberdade de ser pobre. E este colonialismo e esta escravatura vão ser implantados através do domínio planetário das grandes potências financeiras, que também não poupará os trabalhadores dos países mais ricos.
É evidente que este não será o fim da História, que na realidade só poderá acontecer, quando o Homem deixar de existir à face da Terra. Será certamente um novo princípio de uma nova alvorada, em que o Homem saberá usar a força da razão para recuperar a dignidade perdida. Até lá, muito sangue irá correr, muitos homens, mulheres e crianças vão morrer, ceifados pela fome e pela doença, numa escala nunca vista. Será esse o preço a pagar para que as sociedades voltem a ser governadas com Justiça, Liberdade, Equidade e Democracia, que é precisamente o que já está a faltar.

2 comentários:

O Puma disse...

Na veerdade tudo se conquista

e não basta ter razão

Alexandre de Castro disse...

Obrigado, Puma, pelo seu comentário.
A História da Humanidade progrediu através de dois vetores: A Razão e a Força. E a mudança e o progresso só se consumaram, quando em determinado momento e contexto aqueles dois vetores coincidiram na ação. Cada nova revolução conquista a sua verdade, que é diferente das verdades anteriores, que se assumem como mentiras.E, neste processo, tudo tem de ser conquistado.