Bruxelas está de novo a tentar criar um
"céu comum" aos 27 Estados Membros da União Europeia, com vista a
eliminar a "fragmentação e as ineficiências" na gestão do espaço
aéreo. A proposta não é consensual e já deu origem a movimentos de contestação,
com uma greve de vários dias dos controladores aéreos franceses.
O plano assenta em quatro pilares, tendo a
questão ambiental e a segurança do tráfego de aviões como bandeiras principais,
mas não só. "Precisamos de aumentar a competitividade do sector europeu da
aviação e criar mais empregos, nas companhias aéreas e nos aeroportos ",
afirmou o comissário Kallas.
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Bem me parecia que a União Europeia tinha o Céu
Único como limite, embora eu preveja que, a seguir, irá avançar para a
gestão do Mar Único (lá se vai a riqueza potencial de Portugal) e do Deus Único
(o Papa que se cuide).
Paulatinamente, passo a passo, para não
desencadear fortes movimentos de protesto, a Comissão Europeia, obedecendo aos
interesses do grande capital, prossegue a sua cruzada federalista, tentando
impor o seu resultado como facto consumado, sem que para tal tenha um
mandato claro das populações europeias.
Se os dirigentes da União Europeia vão fazer no
Céu o que andam a fazer cá da Terra, não tenhamos dúvidas que o Inferno virá a
ser uma amarga realidade.
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