No discurso do jantar de encerramento do segundo
dia da Universidade de Verão do European
Ideas Network, que decorre no Porto, Passos Coelho, no seu discurso,
começou por referir que “É preciso dizer que não partilho a opinião de que a
Europa se limitou a ficar de braços cruzados desde que a crise do euro se fez
sentir. Demos passos importantes no aprofundamento da coordenação económica”, para
mais à frente, num outro contexto discursivo, se desdizer, afirmando que considera
necessário que os europeus reconheçam que foram “demasiado complacentes com as
insuficiências da arquitetura institucional do euro e muitos displicentes na
preparação das economias e das sociedades para as exigências do novo regime
económico e monetário".
Há uma contradição insanável entre as duas afirmações.
Em que ficamos?
Os problemas na União Europeia e,
particularmente, em Portugal são tão graves, que os dirigentes políticos já não
sabem o que dizer para esconder a verdade.
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