Mbasogo, há três décadas à frente da Guiné Equatorial,
tem vindo nas últimas semanas a tentar melhorar a
sua reputação, para que ainda este mês possa entrar
em pleno na Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa. A VIII Conferência de Chefes de
Estado e de Governo da CPLP vai decorrer no dia 23
de Julho em Luanda.
PÚBLICO
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A Freedom House acaba de publicar um relatório
intitulado “Worst Human Rights Abusers”
(Os Piores Abusadores dos Direitos Humanos
no Mundo) que inclui nove países no mundo.
Nenhum membro da CPLP faz parte da lista
dos nove convocados. A Guiné Equatorial, pelo
contrário, está lá. O facto de ser um país onde
há petróleo significa que o PIB tem vindo a
aumentar. Mas os índices de qualidade de vida
da população continuam dos mais baixos do
mundo – toda a riqueza está concentrada no
líder e sua clique.
Marina Costa Lobo (in Moçambique para Todos)
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O prestígio internacional da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) ficaria seriamente abalado se a Guiné Equatorial, do ditador Obiang Nguema, fosse admitida no seu seio. O gesto seria interpretado como uma tentativa de legitimação de um regime cleptocrata, despótico, corrupto e violador dos direitos humanos. Até ao momento, apenas o presidente Lula da Silva se vendeu por uns barris de petróleo. E tudo leva a crer que Portugal não vai ficar para trás, na corrida ao ouro negro. E andam por aí uns líricos a falar da ética em política!
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