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quinta-feira, 15 de julho de 2010

Isaltino Morais: De recurso em recurso, até à inocência total!...

Relação desagrava penas a Isaltino Morais
Inconformado com a condenação a sete anos de prisão
efectiva, perda de mandato e 463 mil euros de
indemnização, Isaltino conseguiu convencer os
desembargadores a alterar drasticamente o acórdão.
Foi absolvido do crime de abuso de poder, reaveu a posse
do terreno em Cabo Verde e foram-lhe devolvidos os
bens apreendidos à ordem do processo, descontados
que sejam os 197.266 euros de indemnização que a
Relação fixou e que representa bastante menos do
que a defenida na primeira instância. Foi também
revogada a pena acessória de perda de mandato.
Relativamente aos crimes que os desembargadores
consideraram provados, Isaltino de Morais foi condenado
por três crimes de fraude fiscal em quatro meses por cada
um e na pena de 17 meses pelo crime de branqueamento.
O cúmulo jurídico destes dois ilícitos é de dois anos.
PÚBLICO
***
Eu sempre acreditei na inocência deste homem e na total independência dos tribunais, quando julgam os figurões políticos. O que fica aqui provado é que os políticos não devem confiar nos sobrinhos, nem os sobrinhos, quando no exercício de cargos políticos, devem confiar nos tios. O sobrinho da Suíça de Isaltino e o tio de Sócrates, no caso Freeport, comprovam a asserção feita.

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