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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

UE decide por "unanimidade" alargar por seis meses sanções à Rússia

O novo ministro dos Negócios Estrangeiros grego, Nikos Kotzias (à direita)

Apesar de declarações que davam conta de alguma discrepância entre Bruxelas e o novo Governo grego quanto ao alargamento do prazo e eventual aplicação de novas sanções à Rússia, os ministros dos Negócios Estrangeiros da União acordaram, "por unanimidade", estender até Setembro medidas como o congelamento de bens e a revogação de vistos de circulação a cidadãos russos.
Afinal o novo ministro dos Negócios Estrangeiros grego, Nikos Kotzias (na foto à direita), não colocou em causa uma posição conjunta da União Europeia (UE) face à Rússia. Bruxelas acabou mesmo por decidir, "por unanimidade" o prolongamento até Setembro das sanções aplicadas à Rússia e ainda acrescentar um conjunto de nomes de indivíduos e entidades à lista de alvos sobre quem já pendem as referidas penalizações económicas.

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Se Alexis Tsipras começa a habituar-nos a desmentir-se no dia seguinte, a sua credibilidade também começa a ficar em causa. A sua determinação em opor-se, ontem, ao teor de um comunicado da comissão europeia, em que se condenava a Rússia, em relação ao conflito no leste da Ucrânia, contrasta flagrantemente com a aprovação, hoje, do prolongamento e do alargamento das sanções à Rússia, por parte dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE. 
A metáfora da ferradura, da pata do animal e do ferrador esteve perto de se soltar neste texto. Por outro lado, começo a perceber que é mais fácil e mais rápido aprender os vícios (do sistema) do que as suas virtudes, que são poucas.

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