Quem sonha com uma revolução na Europa depois da
eleição de Tsipras na Grécia pode começar a desiludir-se. Alexis escreveu esta
semana no Financial Times que vai cumprir todos os compromissos europeus da
Grécia e manter o orçamento equilibrado. Tsipras é um prodígio de “sex power”
mas não chega para enfrentar Merkel
***«»***
Os voluntarismos pagam-se caro. Em política, a
primeira medida, adotada por um líder vencedor, transmite logo o sinal da
orientação do vento da sua posterior governação. No caso da Grécia, ainda não
sei se poderemos já falar de um cadáver adiado ou se de um alçapão traiçoeiro
escondido. É que a aliança de um partido da esquerda radical (!) com um partido
da extrema-direita, nacionalista e xenófobo, não cabe nos carris do meu
pensamento. Talvez me engane, e oxalá que sim…
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