O aumento dos preços, os cortes nos salários e o
aumento de impostos levaram a que o poder de compra tenha diminuído. No setor
privado verifica-se que o poder de compra se fixou em menos 11,6% do que em
2011. No entanto, a Função Pública sentiu uma redução ainda maior, informa o
Diário de Notícias.
Os trabalhadores do setor privado viram entre
2011 e 2014 o seu rendimento a diminuir 5,7%. Se for considerado ainda o efeito
da inflação, o poder de compra baixou 11,6% quando
á para os trabalhadores da Função Pública, a
redução foi maior. “Entre 2010 e 2014, como consequência do efeito conjugado do
corte das remunerações nominais, do aumento enorme de impostos e dos descontos
para a ADSE, o poder de compra reduziu-se em 22,1%”, explica o estudo realizado
pelo economista Eugénio Rosa, segundo o Diário de Notícias.
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E os rendimentos do capital? Aumentaram ou
diminuíram? Parece-me que foi o universo do capital a pagar a crise, a ver pelo
que aconteceu a Fernando Ulrich, do BPI, e a Ricardo Espírito Santo, do BES.
Ulrich já é um sem-abrigo, a vaguear por Lisboa e a contar as notas de 100
euros, que ainda conseguiu trazer do banco, e Ricardo Salgado, por carência de
meios, vai mudar-se para a Brandoa, onde alugou uma vivenda (dizem que, apesar
da sua penúria, é luxuosa, porque tem varanda para a frente) num Bairro Social da
câmara. Ambos já foram vistos na bicha da sopa dos pobres, nos Anjos.
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