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sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Grécia sem um governo de maioria absoluta à vista


Nem o partido do Primeiro-Ministro, Nova Democracia, nem a principal força da oposição, Syriza, deverão conseguir maioria absoluta.

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O PASOK, o Partido Socialista grego, outrora poderoso, desapareceu da liderança, nas sondagens, perdendo milhares de eleitores para o Syriza. Transformou-se numa sombra de si mesmo. Encontra-se completamente desacreditado, pois foi pela mão dos seus dirigentes que a troika entrou na Grécia, e também foi por essas mesmas mãos, em aliança com o partido da direita, que a draconiana política de austeridade foi imposta ao povo grego. O PASOK já anda a vaguear pelas ruínas da Acrópole e melhor seria que fosse para o Egito, para se juntar às múmias dos faraós.
É o que irá acontecer ao PS, se António Costa ceder à tentação de se aliar ao PSD, para formar um governo maioritário do Bloco Central, correspondendo assim às inúmeras solicitações e pressões, implícitas ou explícitas, exercidas nesse sentido, internamente e externamente. A verificar-se este cenário, espero que, daqui a dois anos, estejamos a dizer adeus ao PS, tal como os gregos já disseram adeus ao PASOK

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