Nem o partido do Primeiro-Ministro, Nova
Democracia, nem a principal força da oposição, Syriza, deverão conseguir
maioria absoluta.
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O PASOK, o Partido Socialista grego, outrora poderoso, desapareceu
da liderança, nas sondagens, perdendo milhares de eleitores para o Syriza. Transformou-se numa sombra de si mesmo. Encontra-se completamente desacreditado, pois foi pela mão dos seus dirigentes que a troika
entrou na Grécia, e também foi por essas mesmas mãos, em aliança com o partido
da direita, que a draconiana política de austeridade foi imposta ao povo grego.
O PASOK já anda a vaguear pelas ruínas da Acrópole e melhor seria que fosse
para o Egito, para se juntar às múmias dos faraós.
É o que irá acontecer ao PS, se António Costa
ceder à tentação de se aliar ao PSD, para formar um governo maioritário do
Bloco Central, correspondendo assim às inúmeras solicitações e pressões,
implícitas ou explícitas, exercidas nesse sentido, internamente e externamente.
A verificar-se este cenário, espero que, daqui a dois anos, estejamos a dizer
adeus ao PS, tal como os gregos já disseram adeus ao PASOK
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