Primeiro palmo de terra portuguesa vendido a um
espanhol
O Governo português aceitou vender, em segredo,
o terreno mais a Norte de Portugal a um proprietário espanhol. A população de
Melgaço está revoltada, de acordo com o Jornal de Notícias, e exige que o
negócio seja anulado.
“É lamentável, a todos os níveis, que tenham
sido vendidos os primeiros palmos de terra de uma nação”. É desta forma que a
população de Melgaço, nas palavras do deputado municipal do PSD Jorge Ribeiro,
reage à venda, por parte do Governo, dos 60 metros quadrados de terreno mais a
Norte de Portugal.
No terreno vendido, está a mais importante casa
da Guarda Fiscal, que em tempos funcionou como uma prisão provisória para os
contrabandistas, na fronteira que liga Melgaço a S. Gregório.
O negócio foi feito por ajuste direto e em
segredo, com um proprietário espanhol, que pagou 2.800 euros ao Estado
português.
“A nossa ideia é restaurar a casa, içar a
bandeira portuguesa e colocar no local informações sobre a história da
fronteira”, contou ao Jornal de Notícias o antigo guarda-fiscal Avelino
Fernandes.
Para evitar situações futuras, o presidente da
Câmara de Melgaço sugere que se qualifiquem os restantes edifícios das
fronteiras como sendo de interesse municipal.
***«»***
Qualquer dia acordamos com a notícia de que o
Mosteiro dos Jerónimos foi vendido a um chinês e o Museu Nacional de Arte Antiga a um
angolano.
Sem comentários:
Enviar um comentário