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terça-feira, 8 de novembro de 2011

"Suite 605", um livro arrasador sobre o Offshore da Madeira, de João Pedro Martins

Amabilidade do José Camelo e do Campos de Sousa
Vídeo do Diário Económico
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Se esta exposição do autor é lucidamente didáctica, nesta entrevista concedida à jornalista do Diário Económico, Mafalda de Avelar, o livro que ele escreveu, e que eu ainda não li, deverá ser exemplar, por aquilo que terá de objectivo na sua descrição sobre o maior cancro das economias capitalistas, os offshore, que apenas servem para proporcionar a fuga aos impostos das empresas e dos empresários mais ricos e para proceder à lavagem do dinheiro sujo, proveniente do obscuro mundo do crime. João Pedro Martins é muito claro. A Zona Franca da Madeira prejudica em milhões de euros a economia madeirense, aumentando-lhe virtualmente o PIB e, por isso mesmo, excluindo-a de de muitos subsídios da União Europeia, a que teria direito, se fosse considerado o valor da sua economia real. E é porque muitos empresários portugueses ali sediam as suas empresas, ou para lá canalizam, através dos bancos, as suas fortunas, que cidadãos têm de pagar mais impostos. A imoralidade adjacente a esta prática, com a qual os governos democráticos (?) pactuam, evidencia bem a natureza imunda e perversa do capitalismo.
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Não resisto a transcrever aqui os comentários inseridos nos email que indicavam o link do vídeo, e cuja autoria não sei se poderá ser atribuída aos remetentes:
José Camelo: “Suite 605” – O maior conglomerado filhos da p. (sem ofensa à mãe porque se sabe quem é pai) que se alojaram (apenas para efeitos fiscais) na Madeira, ou a offshore mais portuguesa, que até tem frequência vaticana(?!)
Fica-se á espera de uma “investigação” sobre a maior e mais antiga offshore mundial: a Suíça…
Campos de Sousa: POR FAVOR VEJAM ESTE VÍDEO ATÉ AO FIM E NÃO SE ESQUEÇAM DE O DIVULGAR, POIS É MUITO IMPORTANTE AS PESSOAS TEREM CONHECIMENTO DO QUE SE PASSA. ATÉ O PINGO DOCE, ASSIM COMO OUTRAS EMPRESAS, ONDE FAZEMOS AS NOSSAS COMPRAS, RECORREM AO OFFSHORE DA MADEIRA.

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