O líder do partido socialista, António José Seguro, afirmou na tarde de domingo que “o Partido Socialista vai fazer parte da solução e não dos problemas do país”. E que nunca fará o que o líder da oposição na Grécia fez.
PÚBLICO
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Se, em relação ao Orçamento de Estado de 2012, do governo PSD/CDS, a reacção de António José Seguro vai ser violenta, a consequência lógica deveria ser a de assumir a opção do voto contra. Se a reacção vai ser construtiva, o melhor seria votar a favor. A abstenção afigura-se-me assim uma coisa parecida com um vinho muito aguado. José Seguro já aprendeu com Passos Coelho a fazer a soma dos contrários, que matematicamente é sempre igual a zero. Mas, em política, ao contrário do que acontece com a lógica da matemática, os contrários não se anulam. Até se complementam dialecticamente, para se poder formular a síntese final. E, neste caso, a síntese a fazer, é que José Seguro está de acordo com o Orçamento de Estado da direita. O discurso dele, na Assembleia da República vai ser puro folclore.
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