Se PSD e PS não têm concordado em diferentes
aspetos, parece haver pelo menos um ponto em que estão de acordo: os debates
que, quinzenalmente, implicam a presença do primeiro-ministro no Parlamento,
poderão ter os dias contados, adianta o Sol.
O modelo de debates quinzenais que contam com a
presença do primeiro-ministro no Parlamento poderá terminar depois das próximas
eleições. Os dois partidos mais representados na Assembleia da República – PS e
PSD – parecem estar de acordo neste aspeto, noticia o semanário Sol.
***«»***
Começa a ser aplainado o caminho para um futuro
governo do Bloco Central, em que será necessário resguardar a imagem do
respetivo primeiro-ministro, eventualmente António Costa, evitando que ele se
sujeite ao bombardeamento dos partidos da verdadeira esquerda. É que, no
parlamento, com a hipotética coligação PS e PSD, a linha divisória entre
esquerda e direita muda de posição, e vai assumir-se politicamente fraturante, proporcionando o aumento da visibilidade mediática
do PCP, que liderará uma oposição muito combativa. E é esta situação incómoda que os partidos da
troika querem a todo custo evitar, acabando com os debates quinzenais com o
primeiro-ministro, no parlamento, e empobrecendo o debate democrático.
Sem comentários:
Enviar um comentário