Primeira
ronda das eleições presidenciais é quarta-feira. Pierre Moscovici está hoje em
Atenas.
A Comissão Europeia entrou em campanha eleitoral
na Grécia, ainda que de forma disfarçada. Numa altura em que a Europa receia o
desfecho das eleições presidenciais - antecipadas pelo primeiro-ministro
Antonis Samaras para este mês -, Bruxelas esforça-se por passar mensagens de
apoio ao candidato do governo, Stavros Dimas, que já foi comissário europeu.
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Trata-se de uma execrável ingerência da comissão
europeia na política interna de um país membro, no sentido de influenciar, a
favor do candidato seu preferido, os resultados das eleições presidenciais
gregas, o que claramente viola as normas do Direito Comunitário. Perfila-se
assim no horizonte a tendência totalitária e ditatorial do diretório político
de Bruxelas, apoiado pela Alemanha e pelos países ricos da Europa, que não
hesitará em cercear a liberdade e a independência dos povos europeus,
quando estes descarrilem do pensamento único instituído e deixem de alinhar com
as políticas castradoras, que estão ser-lhes impostas.
O silêncio cúmplice dos restantes países
membros, perante esta grave ingerência, prova até que ponto os partidos
conservadores e os partidos sociais-democratas e socialistas, agregados na
Internacional Socialista, e que são dominantes no quadro da governação, se
encontram ao serviço do capitalismo financeiro europeu.
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