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sábado, 16 de novembro de 2013

Seguro: o político infinitamente adiado...

o eterno valete que quer ser rei

Direcção do PS dividida sobre o que fazer perante um programa cautelar.
Seguro recusa falar já de eleições e manda calar dirigentes

António José Seguro quer o PS comedido nas palavras quando fala no que fazer perante um programa cautelar. Se Portugal tiver de recorrer a este mecanismo no pós-troika, o líder do PS defende a análise das condições antes de qualquer decisão, logo, pondera uma assinatura por baixo. Mas são mais as vozes socialistas que apontam a necessidade de eleições antecipadas, incluindo dentro da direcção. Vozes que Seguro mandou ontem calar.

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Ao recusar o recurso imediato a eleições antecipadas, exigidas por vários dirigentes do seu partido,  António José Seguro continua a adiar a clarificação da sua posição política em relação a uma alternativa credível à "ditadura democrática" do atual governo. António José Seguro continua à espera que o poder lhe caia no colo, já com o país numa posição de tal modo degradada, que lhe permita airosamente vir dizer que não tem outra alternativa, senão a de continuar com as políticas de austeridade, impostas pela comissão europeia e pelo FMI. 
Muitos militantes e simpatizantes do PS já estão a perceber que, com António José Seguro, o PS começa a ser parte do problema (que já é), em vez de ser a sua solução (que nunca o foi, até ao momento).

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