o eterno valete
que quer ser rei
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Direcção
do PS dividida sobre o que fazer perante um programa cautelar.
Seguro
recusa falar já de eleições e manda calar dirigentes
António José Seguro quer o PS comedido nas
palavras quando fala no que fazer perante um programa cautelar. Se Portugal
tiver de recorrer a este mecanismo no pós-troika, o líder do PS defende a
análise das condições antes de qualquer decisão, logo, pondera uma assinatura
por baixo. Mas são mais as vozes socialistas que apontam a necessidade de
eleições antecipadas, incluindo dentro da direcção. Vozes que Seguro mandou
ontem calar.
***«»***
Ao recusar o recurso imediato a eleições
antecipadas, exigidas por vários dirigentes do seu partido, António José Seguro continua a adiar a
clarificação da sua posição política em relação a uma alternativa credível à
"ditadura democrática" do atual governo. António José Seguro
continua à espera que o poder lhe caia no colo, já com o país numa posição de
tal modo degradada, que lhe permita airosamente vir dizer que não tem outra
alternativa, senão a de continuar com as políticas de austeridade, impostas
pela comissão europeia e pelo FMI.
Muitos militantes e simpatizantes do PS já estão
a perceber que, com António José Seguro, o PS começa a ser parte do problema
(que já é), em vez de ser a sua solução (que nunca o foi, até ao momento).
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