Para além do Universo…
Descobri
num alfarrabista
os
decretos de Deus
sobre
as leis do Universo
Eu sou o zero, o ponto de partida
Eu sou o zero, o ponto de partida
onde
começa a longa viagem
para
o infinitamente grande
e
para o infinitamente pequeno.
Depois,
não há mais nada,
porque
o nada não existe.
Ficou-me
a ideia de um vazio,
uma
brancura infinita a cegar-me os olhos
...
Nem
luz havia para me despertar a mente
e
sentir o dia, que não era dia,
pois
não havia tempo nem espaço,
era
apenas o caos da energia
que
sobrou do primeiro instante,
e
que por ali ficou esquecida.
Alexandre de Castro
Lisboa,
Novembro de 2013
2 comentários:
Na verdade
o nada não existe
nem nos alfarrabistas
É verdade: Nem nos alfarrabistas, que são os guardiães do tempo.
Um abraço, Eufrázio Filipe.
Enviar um comentário