Os clientes do BPP a cantarem a Marselhesa
Teixeira dos Santos, que participava
na conferência "O Estado e a
competitividade da economia",
promovida pela Antena 1 e pelo
"Jornal de Negócios", tinha terminado
a sua intervenção quando um cliente
do BPP interpelou o ministro sobre a
situação do dinheiro que os clientes
haviam colocado no banco.O ministro
tentou então explicar a posição do
Governo e responder ao cliente, sendo
interrompido várias vezes, e acabando
por deixar a sessão pouco depois.
Texeira dos Santos afirmou que a
responsabilidade é da anterior gestão
do banco, dizendo que "as pessoas que
colocaram o seu dinheiro no BPP (...)
não entregaram o seu dinheiro ao
Estado". "Esse dinheiro não está na
posse do Estado, esse dinheiro continua
no âmbito dessa instituição. É o Banco
Privado Português que deve responder
pela forma como esse dinheiro foi
utilizado", disse. Visivelmente irritado,
Teixeira dos Santos tentou enumerar a
resposta do Estado a este caso, acabando
por afirmar que "o Governo não coloca
nem mais um tostão no BPP", que
"o Governo não cede à chantagem".
"Não aceito que se utilize o
descontentamento das pessoas para
pressionar o Governo", acrescentou ainda
o ministro. "Havendo indício de crime,
espero bem que a Justiça cumpra o
seu papel", disse Teixeira dos Santos,
referindo que o Executivo tomou
medidas - criando mecanismos legais
- no sentido de possibilitar o accionamento
do Fundo de Garantia de Depósitos
(FGD) e do Sistema de Indeminização
aos Investidores (SII), patrocinando
a criação de um megafundo "para
que os clientes possam recuperar o seu
dinheiro”".
PÚBLICO
.
O meu receio é que estes clientes ainda venham a reeditar a Tomada da Bastilha e ponham novamente a guilhotina a funcionar!
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