O presidente do PS, Almeida Santos, afirmou
hoje que o primeiro ministro está agora a ser
alvo da quarta acusação grave "sem provas".
Expresso
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Ocorre-me perguntar ao Dr. Almeida Santos se considera os despachos dos magistrados de Aveiro, que foi onde tudo começou, elementos determinantes dessa estratégia de ataque ao primeiro ministro. Todo o desenvolvimento posterior deste caso teve por base a citação do teor das escutas entre José Sócrates e Armando Vara, e entre dois administradores da PT, onde é evidente a existência de fortes indícios da tentativa de atentado contra o Estado de Direito. Só não faz esta interpretação quem não quer ou quem está de má fé. Nada foi inventado nem deturpado. E se nada foi provado, como afirma o presidente do PS, a responsabilidade deve ser endossada ao Procurador Geral da República, que, absurdamente, tirou conclusões, que apenas a realização de um inquérito (sob o regime do segredo de Justiça) poderia produzir. Pinto Monteiro comportou-se como um árbito de boxe que proclamesse o vencedor antes do início do combate. Viciou o jogo, obstaculizando a produção de prova e dando uma machada mortal no processo da investigação criminal.
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