O primeiro-ministro promete um "alívio fiscal permanente" em troca do cumprimento do programa de corte de quatro mil milhões de euros na despesa pública.
Ninguém - afirmou ainda - tem o direito de se colocar de fora do consenso". E se não existir um "consenso alargado" haverá o "consenso imposto" pelos limites da Constituição da República. "Estamos condenados a ser bem sucedidos", disse.
O primeiro-ministro reconheceu, no entanto, que "o debate que se vai seguir será sempre influenciado pela nossa visão política e ideológica" porque "não pode deixar de ser assim".
Diário de Notícias
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Passos Coelho começou por cavalgar na mentira. Agora, a cavalgar numa mula branca, iniciou a seu percurso da chantagem e da ameaça, tendo até começado a engrossar a voz, tal como um arrieiro. Deixou escapar o tique de contornos ditatoriais e autoritários, ao falar de "consenso imposto" e de uma visão política e ideológica unilateral. O próprio incidente com os jornalistas, na conferência inaugural, do Palácio Foz, sobre a Reforma do Estado, foi intencionalmente provocado para intimidar os jornalistas, mostrando que o Governo poderá sempre recorrer a todos os meios para domesticar a irreverência e o atrevimento da imprensa hostil.
Ficou claro que este governo quer impor um pensamento democraticamente único. Também ficou claro que o governo pretende aniquilar os pilares sociais do Estado, sem se preocupar minimamente com os efeitos devastadores da sua política assassina.
http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=2997336&page=-1
Ficou claro que este governo quer impor um pensamento democraticamente único. Também ficou claro que o governo pretende aniquilar os pilares sociais do Estado, sem se preocupar minimamente com os efeitos devastadores da sua política assassina.
http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=2997336&page=-1