Seja qual for o desenlace da aplicação do programa da troika, que os nossos ingénuos governantes querem levar ainda mais além, é provável que se consiga alcançar as metas dos défices mas, a dívida pública vai aumentar e a economia não vai crescer a 3% ou mais como seria necessário. Num país à beira de ser total e irresponsavelmente privatizado, o que está assegurado desde já é o desmantelamento progressivo do Estado Social; o aumento das desigualdades sociais (os ricos têm uma oportunidade soberana de se tornar ainda mais ricos, largos estratos da classe média vão conhecer dias amargos e os pobres ficam à mercê de esmolas publicas ou privadas); o aumento substancial da emigração, incluindo a de pessoas qualificadas (os cínicos dirão que isso é bom para as futuras remessas dos emigrantes mas estão redondamente enganados). Enfim …
E aqui estamos nós!/Trinta e sete anos de esperanças adiadas/Vinte e cinco anos de manás desperdiçados.
José Manuel Rolo
Lisboa, 31/07/11
Lisboa, 31/07/11
In Economia com futuro
1 comentário:
Prezado Henrique Rocha, como é que posso ter esperança num povo inculto que só elege gente de credibilidade duvidosa (basta ler a imprensa) sem estratégia para o País? E andamos nisto há 37 anos.É bom que se perceba que estamos a voltar a "Passos" largos para a época medieval com outros "adornos". O Sr. e o servo. 4/5 do que produzes é para o "senhorio" e 1/5 fica para o "caseiro". 1- Caracteriza-se pela influência dos políticos sobre toda a sociedade (antes era a Igreja). 2- A finança é a classe credora,que se apropria dos bens , cujos títulos e propriedades embora hereditários já foram pertença "senhorial" (antes chamava-se Nobreza). 3- O povo é a maioria da população que trabalha para as outras classes, constituído em grande parte por operários (antes servos). * O feudalismo,era um sistema muito rígido na progressão social. - _ Aí está, de regresso. Por isso os "governantes" já não escondem nada quanto ao feudalismo: EMIGREM.
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