A paixão pelos chimpanzés levou Cláudia Sousa
ao Japão e às duas Guinés, cumprindo um sonho
que parecia impossível de realizar.
A crença própria foi a única maré contra a qual
Cláudia Sousa não teve de remar quando, aos
20 anos, decidiu o que queria fazer da vida:
trabalhar com chimpanzés, algo que no final da
década de 1990 ninguém ousava fazer de forma
consistente em Portugal.
Jornal de Negócios
***
A ninguém ocorreu a ideia de dizer a esta jovem antropóloga de que não seria necessário ir tão longe para procurar os chimpanzés. Não ser-lhe-ia difícil encontrar por cá alguns exemplares, dos mais genuínos desta espécie de primatas, e com a grande vantagem de não estarem ameaçados pelo perigo de extinção. Mal se abate um, aparecem imediatamente outros a tentar subir para o galho de uma árvore do palácio de S. Bento. A jovem cientista só teria de tomar algumas precauções em relação a estes primatas autóctones. É que eles são muito mais perigosos do que os seus parentes do Japão e das duas Guinés.
Sem comentários:
Enviar um comentário