EUA: Colocava esperma na água de uma colega
Um executivo norte-americano de 31 anos foi detido
na terça-feira por ter colocado esperma na garrafa
de água de uma colega de trabalho do Northwestern
Mutual Financial Network, na cidade californiana de
Orange. Vai agora responder pelo delito de "deixar
material ofensivo num local público".
Correio da Manhã
***
Ninguém entendeu que este homem andava a fazer experiências para descobrir um método eficaz de inseminação artificial por via oral, que substituísse o método do funil, reproduzido na imagem. Seria, sem dúvida, um grande avanço da ciência, já que iria acrescentar utilidade biológica à prática do sexo oral, de quem já ninguém prescinde. E não me admiraria nada, se, num futuro próximo, os partos também não começassem a ser efectuados através dessa cavidade, em alternativa à vagina, como, aliás, já aconteceu a uma amiga minha, que pariu um poeta pela boca (ver hiperligação).
.
5 comentários:
Oi, Alexandre, desculpe, mas eu pari um poeta foi por ter antes engolido um livro do poemas e água com gás, não água com esperma! ;)
Obrigada pela ligação :)
Sun Iou Miou:
Eu também não afirmei que engoliu água com esperma. Mas fez bem em esclarecer, pois, da maneira como está redigido o texto, o leitor distraído poderia ficar confuso. Eu julgo que o poeta saiu careca, devido ao gás da água. Talvez fosse melhor experimentar a mistura com vinho tinto.
Aproveito a ocasião para lhe dar os parabéns pelo seu original texto. É um verdadeiro texto surrealista. Quem o ler nunca mais o esquece.
Sun Iou Miou:
Com aquela história do parto oral, meteu-me numa carga de trabalhos. Choveram no blogue dezenas de comentários, que eu por decoro eliminei, de mulheres a pedirem-me o envio da minha água com gás, a fim de poderem também engravidar e, consequentemente, parir um poeta pela boca. Fiquei atrapalhadíssimo, como deve calcular, pois, por um lado, não tenho água com gás suficiente para atender tantos pedidos e, por outro lado, a minha água já se ressente da falta de gás, arriscando-se, as mulheres que viessem a bebê-la, a parir um poeta que, além de careca, como o seu, também poderia nascer coxo e zarolho.
Peço-lhe, pois, encarecidamente, que não reincida na publicação de textos daquele jaez, pois provocam na comunidade feminina, devido à sua carga erótica, uma histeria generalizada, que é de todo desaconselhável.
Em alternativa, aconselho-a a escrever uns textos românticos, estilo novela mexicana, que as senhoras também gostam de ler.
Com os meus agradecimentos, subscrevo-me, atenciosamente,
Alexandre de Castro
Poeta na horas vagas, mas que não é careca, coxo nem zarolho, pois nasceu de parto normal.
Lamento imenso o incomodo, Alexandre, que lhe causei, e dou-lhe os meus pêsames pela falta de gás (natural!) da sua água, confissão que à comunidade feminina que visita este blogue (entre a que me incluo, como é natural) sem dúvida deveu provocar enorme quebranto.
De qualquer maneira, foi melhor o poeta nascer careca, pois se não, eu ficaria muito provavelmente com cabelos na boca". Numa das minhas línguas a expressão "no tener pelos en la lengua" equivale ao português "não ter papas na língua". E eu, se alguma coisa não tenho é papas (nem pêlos!) na língua (por isto mesmo não sei se terei gabarito para novelas românticas com "amorzitos" e "palomita-mías" a toda a hora).
No que concordo mesmo é na questão do tinto, alentejo para mim, sff. Depois dum bom tinto até sou capaz de parir não um poeta mas a própria poesia. ;)
Sun Iou Miou:
Não precisa de afirmar que não tem papas na língua. Vê-se à distância, o que me obriga a montar as minhas defesas. Além de ser uma grande "poeta" e uma brilhante tradutora (agradeço-lhe mais uma vez a amabilidade que teve em traduzir poemas meus), a Sun Iou Miou evidencia um grande poder de encaixe, além de ter sempre na língua a resposta afiada.
E nem sequer para um tão elevado poder de encaixe eu tenho gás para responder.
No entanto, terei todo o prazer de lhe oferecer, numa próxima oportunidade, um bom vinho alentejano, ou, se apreciar, um bom vinho do Douro, mais da minha intimidade, pois nasci perto de uma das margens daquele mítico rio.
Agradeço-lhe o seu apontamento de sadio humor, vertido neste espaço.
Enviar um comentário