Poema para Sophia*
À Sophia de Mello Breyner Andresen
O mar, sempre o mar
no feitiço do teu olhar
as palavras soltas
na rebentação da boca
como se respirasses pelas ondas
a tua poesia é sempre azul
com cheiros a maresia
e colheste da areia
todos os búzios que havia na praia
para o teu encantamento
agora sei e compreendo
da razão do teu espanto
quando te banhaste
com os deuses gregos
nas águas do mar Egeu
e os adoraste numa noite de luar
abraçada às colunas do Parthénon
para assim ascenderes
à tua condição divina.
Alexandre de Castro
Lisboa, Junho de 2009
À Sophia de Mello Breyner Andresen
O mar, sempre o mar
no feitiço do teu olhar
as palavras soltas
na rebentação da boca
como se respirasses pelas ondas
a tua poesia é sempre azul
com cheiros a maresia
e colheste da areia
todos os búzios que havia na praia
para o teu encantamento
agora sei e compreendo
da razão do teu espanto
quando te banhaste
com os deuses gregos
nas águas do mar Egeu
e os adoraste numa noite de luar
abraçada às colunas do Parthénon
para assim ascenderes
à tua condição divina.
Alexandre de Castro
Lisboa, Junho de 2009
* O mar preenche grande parte da poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen, assim como os temas da cultura da Antiguidade Clássica, que estudou na Universidade. Uma viagem, que fez à Grécia, proporcionou-lhe a inspiração para escrever alguns dos seus mais belos poemas.
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