Fotografia © maria azenha, Agosto, 2013
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"rua
do mundo"
Nesta rua do mundo estremeço sob o arrepio das
palavras que este livro contém.
penso muito baixo para que ninguém me ouça.
talvez eu esteja querendo entrar para dentro do Sol, e ele só me serve para eu
saber que conheço tudo às escuras. só depois é que vem o medo e eu grito para
dentro de um poço tapado. os cavalos brancos correm invisíveis em meus olhos
abertos de sono. às vezes sou estranha e misteriosa como debussy. e este homem
é o sonho que estou escrevendo para dentro do sangue ...
maria
azenha
Nota: Este texto eleva-nos à quinta-essência da
beleza literária, esgotando-nos a sensibilidade dos sentidos. Maravilhoso!
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