O primeiro-ministro lamentou nesta sexta-feira que o PCP utilize expressões “como convite à violência”. Essas palavras tornam o PCP “cúmplice para não dizer instigador à violência”, atirou Passos Coelho, no Parlamento, em resposta ao secretário-geral do partido, Jerónimo de Sousa.
PÚBLICO
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Passos Coelho é como aquele carteirista, que, depois de ter assaltado um transeunte, inicia a sua fuga, começando a gritar, "Agarra que é ladrão".
A violência vem do lado do governo, uma violência brutal, através de uma austeridade irracional que já não faz sentido, principalmente depois de Lagarde, a diretora do FMI, ter declarado, embora tardiamente, a falência das políticas de ajustamento, baseadas exclusivamente naquela mesma austeridade. Passos Coelho começa a ficar a falar sozinho naquela sua atitude de subserviência em relação à rigidez da troika e à ditadura do capital financeiro. Violência, é fazer aprovar pela dócil maioria parlamentar um OE de carácter confiscatório, que não é amigo da economia e que é inimigo do povo, da classe média e dos trabalhadores.
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