Imagem retirada do Ponte Europa |
Pensões acima dos 1500 euros sofrem perdas superiores a 111 euros por mês.
O "Correio da Manhã" escreve que os reformados com uma pensão bruta a partir de 1500 euros por mês vão ter, no próximo ano, cortes apreciáveis no valor da sua prestação mensal: segundo o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado, as pensões mensais brutas entre 1500 e 3000 euros por mês serão penalizadas entre 111 e 1894 euros em termos líquidos.
Ao todo, serão abrangidos quase 230 mil pensionistas, dos quais cerca de 190 mil são da Caixa Geral de Aposentações.
Diário de Notícias
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Quando é que os reformados e pensionistas vão ter tempo de vida suficiente para virem a gozar das primícias da recuperação económica, que o governo anda a prometer para um futuro incerto, e que é a fundamentação para a imposição de tantos sacrifícios?
Com que direito, o governo vai roubar o dinheiro que não vem dos orçamentos de Estado nem dos impostos pagos pelos outros cidadãos, mas que é dinheiro que os reformados descontaram para a Segurança Social, durante uma vida inteira?
Os reformados e pensionistas já pagaram as duas crises financeiras anteriores, garantindo assim a sustentabilidade do Estado Social, de que espervam vir a beneficiar, e que o governo está agora a querer vandalizar, através de sucessivos encargos sobre as pensões.
Grupo social fragilizado, sem organizações corporativas de defesa, os reformados foram, assim como os desempregados, as maiores vítimas das políticas de austeridade, que o governo de José Sócrates priviligiou e o de Passos Coelho continuou, a título perpétuo. A ignomía foi ao ponto de não se respeitarem os reformados, até na própria "morte", ao reduzir-se o subsídio de funeral para metade.
Os reformados e os desempregados são um pasto fácil para alementar as receitas do Estado.
http://www.dn.pt/especiais/interior.aspx?content_id=2848936&especial=Revistas+de+Imprensa&seccao=TV+e+MEDIA
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