Já não é a primeira vez que a falta de camas na unidade hospitalar de Almada é denunciada. Fotografia e legenda do Correio da Manhã |
A falta de camas no Hospital Garcia de Orta (HGO), em Almada, obriga ao internamento de homens numa área partilhada pelo Serviço de Ginecologia. É um doente que, num agradecimento aos médicos do serviço de Neurocirurgia, por lhes terem salvo a vida, acaba por denunciar a falta de camas. "Agradeço às grandes profissionais do Serviço de Ginecologia que me acolheu na recuperação pós-cirúrgica, uma vez que não havia camas na Neurocirurgia" lê-se num anúncio ontem publicado.
A medida, explica fonte do HGO, prende-se com a necessidade de aproveitar a capacidade de internamento do hospital. O HGO "garante a privacidade dos utentes". "As dificuldades de internamento são comuns a todos os hospitais e as camas não pertencem a um serviço, estão à disposição das necessidades dos hospitais." A mesma fonte acrescenta que aos hospitais é colocado um novo desafio: funcionar com menos camas e em regime de ambulatório. O objectivo é que os doentes sejam reencaminhados para casa no menor tempo possível, uma vez que estar num hospital implica um maior risco de infecção.
Em Fevereiro, o CM já tinha noticiado a presença de três homens no Serviço de Ginecologia do HGO, uma situação que causou estranheza e controvérsia entre os profissionais de saúde.
Ana Carvalho Vacas
Correio da Manhã
Correio da Manhã
***
Eu até nem me importo, desde que não ponham os homens a parir.
Sem comentários:
Enviar um comentário