óleo - Samuel Wade
Imagem selecionada pela autora
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INTERVALO
Sou
uma mulher livre
Cuido
das palavras como quem cuida de um filho
Estão
agora abertas as hortências para que me sirvam de portas
Escrevo
a branca violência porque sou de longe
Cada
palavra na boca é um fósforo aceso
***«»***
Nota: "A paz é algo que
procuro todos os dias, mas é algo tão difícil como o estilo de vida sereno, em
silêncio, longe da vida mundana. Embora pense que o artista não é nenhum
monstro isolado da realidade, também penso que para criar, deve isolar-se como
o investigador no seu laboratório. "
D.P.
A "poeta" Maria Azenha colabora neste
blogue, publicando-se um poema de sua autoria, às quintas-feiras.
Na próxima semana, publicar-se-á o poema “ A
uma mulher de nome Joana”.
1 comentário:
admiro, de sobremaneira, a escrita de Maria Azenha. bem haja por no-la trazer.
Mel
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