Paul Weston: Eu sou racista...
Amabilidade de João Fráguas
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A minha posição é esta:
Sou racista quando me sinto vítima do racismo.
Sou anti-islamita (tal como sou anti-fascista),
quando o islão pretende ser uma doutrina política de Estado, de características
totalitárias e demenciais, e um foco de terrorismo, ultrapassando assim o seu
estatuto de religião, que respeito, mas à qual me oponho, assim como me oponho a todas as religiões, apenas pelo facto de
ser ateu.
Tirando isto, manifesto todo o meu respeito por todos os povos, por todas as etnias e por todos os crentes, que, tal como eu, defendam a Liberdade, a Igualdade, a Fraternidade e a Dignidade Humana.
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Adenda: Este meu texto,
"Considerações sobre o racismo", aqui publicado, desencadeou alguma
polémica em algumas páginas de opinião das redes sociais, em que colaboro. Uns
apoiaram, outros, embora timidamente, não apoiaram. Uns compreenderam-me,
outros não me compreenderam. Por isso, resolvi esclarecer melhor o meu
pensamento, com esta nota, que também deixo aqui.
" A minha posição de princípio está
plenamente exposta na parte final do meu texto, quando afirmo convictamente:
" manifesto todo o meu respeito por todos os povos, por todas as etnias e
por todos os crentes, que, tal como eu, defendam a Liberdade, a Igualdade, a
Fraternidade e a Dignidade Humana". É um princípio humanista universal e
civilizacional, que eu sempre eu adotei. Agora, o que eu rejeito é a assumpção
de falsos e hipócritas humanismos, que não são mais do que verniz nas unhas.
Não cederei a todos aqueles que, a pretexto de uma vingança histórica, de cujos
trágicos e condenáveis acontecimentos eu não sou culpado, queiram inverter o
sentido do exercício e da prática do racismo, tal como está a acontecer, nem
queiram utilizar o fanatismo de uma religião para incendiar o mundo. Pois é
evidente que o racismo é condenável, mas não podemos aceitar aqueles que, em
nome ao seu justo combate, também o praticam. O respeito pelo Outro exige
reciprocidade".