A comissária europeia Viviane Reding,
vice-presidente da Comissão liderada por Durão Barroso, defendeu hoje que “o
tempo da ‘troika’ acabou”, sustentando que a Europa já não necessita do Fundo
Monetário Internacional (FMI) para apoiar países economicamente fragilizados.
“O facto de nos últimos anos termos pedido ajuda
ao FMI foi uma solução de emergência. A partir de agora, nós, europeus, devemos
ser capazes de resolver os nossos próprios problemas”, afirmou a comissária
europeia responsável pela pasta da Justiça, durante um debate com cidadãos
europeus em Heidelberg, Alemanha.
Segundo a vice-presidente da Comissão, cujas
declarações foram divulgadas em Bruxelas pelo executivo comunitário, “os
cidadãos têm a sensação de que a ‘troika’ trabalha na sombra, sem qualquer tipo
de controlo, e que os tecnocratas do FMI não estão sujeitos a qualquer controlo
democrático”.
“A Comissão é o governo económico da Europa.
Juntamente com o Banco Central Europeu e os Estados Membros, podemos velar por
que os países economicamente fragilizados procedam a reformas em troca de
solidariedade. Para isso, não precisamos da ‘troika’; o tempo da ‘troika’
acabou”, disse.
Atualmente, a UE presta assistência financeira
em conjunto com o FMI a Grécia, Irlanda e Portugal, estando previsto que a
Irlanda saia do programa este ano e Portugal no próximo.
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A partir de agora, ou seja, a partir da
assinatura do acordo patriótico, passará a funcionar a troika indígena
(PS/PSD/CDS), que reportará à Comissão Europeia e ao Conselho Europeu.
1 comentário:
Façam férias cá dentro
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