A execução dos cinco anarquistas, em Chicago, no ano de 1887, na sequência da luta pelas oito horas de trabalho diárias, deve excitar, de forma orgástica, o dono da cadeia de supermercados Pingo Doce, Alexandre Soares, que, num ato de inqualificável provocação, ao ordenar a abertura ao público daqueles espaços comerciais, tentou emporcalhar as manifestações do 1º de Maio. Da parte do (des)governo não se ouviu uma voz de condenação por este atentado à dignidade de todos aqueles trabalhadores que saíram à rua para festejar o seu dia.
4 comentários:
Alexandre, ao entrar no link da noticia, até senti tristeza...nem posso escrever aqui, porque não seria de bom tom, aquilo que pensei!
Beijo
Sónia
É isso mesmo, Sónia... Dá vontade de partir tudo. E a revolta assanha-se, quando se ouve, na televisão, um alto quadro do Pingo Doce a remeter tudo para uma mera operação comercial e de marketing, em benefício dos clientes. Uma vergonha!...
Beijos
É em benefício dos clientes que se tiram direitos trabalhadores e se paga misérias aos agricultores. É curioso como há cada vez mais quem faça "caridade" com o suor dos outros.
Anónimo: Pretende-se caminhar para a institucionalização da caridade, em substituição dos direitos, que estão a ser sonegados aos portugueses. O Presidente da República é o principal paladino dessa abstrusa e humilhante tese.
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