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sábado, 7 de abril de 2012

Pacheco Pereira acusa primeiro-ministro de "má-fé"

Imagem retirada do AOSINTHEGARDEN
Pacheco Pereira acusa o primeiro-ministro de "má-fé" ao ter estendido o corte nos subsídio. No programa "Quadratura do Círculo", o antigo dirigente social-democrata reagia assim ao anúncio de Passos Coelho, à rádio Renascença, de que os subsídios de Natal e férias vão ser repostos apenas em 2015.
"É evidente a má-fé do primeiro-ministro, que prometeu e não cumpriu", ao ter estendido o corte nos subsídios de Natal e de férias até ao final da vigência do programa de assistência financeira a Portugal", considera Pacheco Pereira.
"Para já, não é aquilo que foi prometido. Segundo, se não é aquilo que nos foi prometido, ou seja que o corte seria absolutamente extraordinário e corresponderia ao período de intervenção da "troika", ou seja, em 2013 - não é em 2014. Em 2014 as pessoas já deviam ter direito a receber o seu subsídio conforme estava previsto".
Diário de Notícias
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Má-fé é sinónimo de desonestidade. E o país não pode ser governado por um primeiro-ministro desonesto, que se socorre da mentira mais rasteira e soez, como argumento político. A acusação de Pacheco Pereira traduz o sentimento de indignação que varre o país e que penetra também no tradicional eleitorado do PSD. Este governo perdeu a dignidade ao submeter-se caninamente às ordens das instâncias internacionais, que estão a condenar os portugueses à pobreza e a um futuro incerto. Agora, com esta mentira, perdeu a vergonha. 
O Presidente da República, perante a gravidade dos factos, que estão a corroer os alicerces do regime, tem a obrigação de intervir, e não poderá recorrer a nenhum manto diáfano da fantasia para escamotear ou branquear o comportamento execrável do primeiro-ministro e o do seráfico ministro das Finanças, que vai ficar célebre no anedotário nacional (ver vídeo através da segunda hiperligação), por ter explicado "vagarosamente", na Assembleia da República, "que ao catorze, segue-se, sequencialmente, o quinze".

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