O papa Francisco aprova as teorias do Big Bang e
da Evolução das Espécies mas também defende que "é precisa" a criação
divina para as explicar por completo. Demonstrou abertura ou tentou usar a
ciência como fudamento para a crença?
Carlos Fiolhais, físico e um dos mais conhecidos
divulgadores científicos portugueses, avisa que pode ser "perigoso"
recorrer à ciência para tentar fundamentar as crenças religiosas. E dá o
exemplo de Galileu Galilei, que dizia: "O Espírito Santo ensina-nos como ir
para o céu, não como é o céu".
Já a teóloga Teresa Toldy defende que o Papa
pretendia apenas demonstrar que ciência e religião não são incompatíveis e que
não estava a tentar enciaxar as duas variáveis numa só.
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A religião e a Ciência são totalmente
incompatíveis. A religião baseia-se no fundamento da crença, enquanto a Ciência
elege a racionalidade empírica sobre factos objetivos, observáveis e
mensuráveis. A religião cultiva a subjetividade, enquanto a Ciência procura a
objetividade da realidade. São como a água e o azeite. Não miscíveis…
A aceitação (envergonhada?), por parte da igreja
católica, das teorias do Big Bang e da Evolução das Espécies já vem tardia, e
demonstra a dificuldade que a Cúria
Romana revela em lidar com a Ciência, naqueles aspetos em que os
dogmas são desmascarados.
2 comentários:
Sim, Francisco não consegue " meter o Rossio na Betesga"....abraço, poeta.
Também um abraço para si, "poeta". Obrigado pela sua presença.
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