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quarta-feira, 17 de junho de 2015

Credores andam há "cinco anos a pilhar a Grécia", afirmou Tsipras


Credores andam há "cinco anos a pilhar a Grécia", afirmou Tsipras

Esta segunda-feira, Tsipras emitiu um comunicado, a que o Financial Times teve acesso, no qual assegura que não está disposto a insistir em mais medidas de austeridade.
“Só podemos suspeitar que há motivações políticas por trás do facto de insistirem em mais cortes nas pensões, apesar de cinco anos de pilhagem”, acusa o Chefe do Executivo helénico.

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Entrava pelos olhos dentro que a grande pressão da Alemanha e dos parceiros europeus, com aquele absurdo Plano de Ajustamento, não pretendia ajudar a Grécia e Portugal. Eles sabiam que, ao obrigarem os dois países a rapidamente equilibrarem o défice orçamental, impondo dolorosas medidas de austeridade sobre a população, iriam promover um elevado e irreversível desemprego e uma diminuição da riqueza nacional (PIB). Eles sabiam que uma enorme franja da classe média iria passar para os limiares da pobreza. Eles sabiam que a fome e a falta de cuidados de saúde iriam dramaticamente atingir a população mais desfavorecida. Ele sabiam que os dois países nunca mais poderiam pagar a dívida que lhes foi imposta. Eles sabiam disto tudo. Mas, o mais grave, é que é isto que eles querem que venha a acontecer, para que os gregos e os portugueses, uma vez atingida a indigente miséria, se ponham de joelhos, não podendo já resistir ao saque das riquezas dos dois países ( exploraração da mão de obra barata e a obtenção de concessões majestáticas sobre os mares das respetivas ZEE's). E Alexis Tsipras foi o primeiro político a denunciar esta armadilha, de que eu tenho vindo a falar no meu blogue.
Perante estas evidências, que a vergonhosa cumplicidade dos partidos do "arco da traição" [PSD, CDS e PS] procura esconder da opinião pública, aqueles portugueses que continuarem a apoiar convictamente ou ingenuamente a acreditar na bondade dos dirigentes da UE [que se encontram a soldo do capitalismo financeiro e do novo imperialismo alemão], estão a contribuir para a babilónica escravidão futura do povo grego e do povo português. 
Urgentemente, os portugueses têm de escolher líderes corajosos e clarividentes que enfrentem com coragem a tirania da Alemanha e a arrogância dos tecnocratas de Bruxelas.
AC

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