Jornal de Angola (editorial)
“Esta situação configura uma agressão
intolerável. A cúpula em Portugal,
Presidência da República, Assembleia da República, Governo, Tribunais,
tem pesadas responsabilidades no actual clima de agressão a Angola, que
recrudesceu nas últimas semanas e atingiu níveis inaceitáveis”, lê-se no texto
que conclui que “enquanto persistir a onda de deslealdade e agressão que vem de
Lisboa não são aconselháveis cimeiras”.
Neste sentido, trata-se de “um rotundo erro
desvalorizar a posição tomada” por José Eduardo dos Santos porque, “com isso,
estão a enganar as pessoas. Dizem cinicamente que já está tudo bem, enquanto ao
mesmo tempo o Ministério Público faz mais manchetes nos jornais e são violados
os entendimentos feitos com Angola”.
A juntar a tudo isto, “Portugal já não está nas
grandes obras públicas, no petróleo, na transferência de tecnologias, aí estão
a China e o Brasil. Portugal parece estar apenas reduzido à chantagem e à falta
de respeito. Está tudo mal e a CPLP é altamente prejudicada com isso. Assim, estão
a dizer adeus à lusofonia”, acusa o editorial de hoje do Jornal de Angola.
***«»***
Toma e embrulha!
Portugal foi promovido à condição de porteiro da
CPLP. O senhor Silva já foi comprar a farda e o boné para exercer a função.
Agora, apenas falta às autoridades de Angola
apresentarem um Memorando de Entendimento ao governo português, do mesmo estilo
do da troika
Espero que o Ministério Público não ceda a
pressões e continue a investigar os crimes de colarinho branco de altas figuras
de Luanda, e que se encontram sob a alçada da Justiça portuguesa.
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