TAP um negócio feito por um bando de
criminosos...
"Nunca ninguém acreditou que o português da
Barraqueiro, Humberto Pedrosa, fosse realmente o principal dono na sociedade
que comprou a TAP. Só o Governo nacional, pouco dado a honestidades, o aceitou.
Agora os jornais contam os pormenores. Humberto
Pedrosa tem realmente 51% das acções da tal sociedade adquirente da TAP, e o
americano-brasileiro Davis Neeleman apenas 49%. Mas, afinal, isto é em número
total de umas acções de diferente valor. Na verdade, as acções de Pedrosa, de
menor valor, representam apenas 5% da sociedade."
No passado mês de Novembro afirmava-se a dado
passo, no jornal Luta Popular online: "O roubo da TAP está finalmente
consumado. O caderno de encargos para a privatização da TAP não passou de uma
fraude do governo de traição nacional Coelho/Portas para enganar os
trabalhadores da TAP e roubar o povo Português. Afinal, não há nenhum encargo
que onere o comprador privado, o consórcio Atlantic Gateway.
Os bancos, credores da TAP, só aceitaram a
privatização na condição de o estado português assumir o risco pela dívida, que
deveria ter sido assumido pelo consórcio comprador.
A TAP foi privatizada a favor de um consórcio
constituído à pressa – o Atlantic Gateway – que não dispõe nem de capitais
próprios, nem de crédito bancário em parte nenhuma do mundo. O consórcio
comprador tem uma estratégia bem definida, que sempre denunciámos mas ninguém
parecia querer acreditar: entrar na TAP, vender os aviões, vender as rotas,
vender os prédios e os terrenos, e deixar as dívidas nos bancos para o Estado
português pagar.
O consórcio Atlantic Gateway é uma sociedade
parasita e parasitária: veio para liquidar a TAP, vendendo o património da
companhia aérea portuguesa, embolsando o produto da venda, deixando os
trabalhadores sem emprego e encarregando o Estado, quer dizer, o erário
público, isto é, os contribuintes, de pagar as dívidas.
O negócio da privatização da TAP é um negócio
ruinoso e criminoso: o privado vende o activo e fica com o dinheiro; os
trabalhadores da TAP ficam desempregados; o povo português paga a dívida. A TAP
desaparece.
As vendas já começaram. Com efeito, a TAP já
colocou à venda os terrenos do chamado reduto da TAP, que envolvem a sede, os
escritórios e as oficinas da companhia, junto ao aeroporto da Portela."
Só existe uma saída aos trabalhadores da TAP,
erguer-se, com todas as formas de luta ao seu alcance, contra este latrocínio e
contra esta ladroagem. E terão, sem dúvida, o apoio de todo o povo português,
porque só assim conseguirão impor a reversão da privatização desta empresa
estratégica, ao governo actual e aos seus aliados. Reversão essa que deve ser
na totalidade.
Rui Mateus [Facebook]
Amabilidade de Lara Raquel Caldeira Ferraz
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