Le poète
palestinien Ashraf Fayad
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Sauvons le poète Ashraf Fayad condamné pour
apostasie par l'Arabie Saoudite
Quem mata um poeta, em nome de Deus, está a
matar o próprio Deus...
A idade das trevas e da escuridão ainda habita
no coração daqueles homens que se inspiram nos livros sagrados para fazerem
leis demoníacas e sanguinárias contra a liberdade de pensamento.
A condenação à morte do poeta Ashaf Fayad, por
apostasia, é um acto monstruoso e ignóbil, que, a concretizar-se, irá renegar
os valores civilizacionais do nosso tempo.
Salvar a vida e conseguir a libertação de Ashaf
Fayad é um imperativo urgente da nossa consciência, a individual e a colectiva,
a fim de nos podermos resgatar da barbárie.
Alexandre de Castro
8 comentários:
Vou reproduzir aqui alguns dos comentários da minha página do Facebook, que recebi e que enviei, e onde publiquei esta petição, individualizando cada intervenção.
Maria Gouveia escreveu:
“Gostei muito da sua declaração, bem sentida. À luz da nossa cultura, que aceita e respeita qualquer forma de liberdade de expressão e de pensamento, é incompreensível, no séc.XXI, constatarmos que existem sociedades com valores civilizacionais assentes em leis do tempo das cavernas. Podem ter muitas riquezas, mas abatem o homem e a sua inerente essência. Ainda mais um poeta que, como diz o verso da nossa F: Espanca "ser poeta é ser mais alto, é ser maior que os homens..."
Em resposta à Angelica Janeiro, que me comunicara ter subscrito a petição, acrescentando que, por questões humanitárias e por respeito à vida humana, se sentira obrigada a fazê-lo, escrevi:
"Não só assinou, como partilhou, o que é nobilitante para quem, com coerência, defende os DIREITOS HUMANOS. Não podemos pactuar com os que, assumindo o tempo das trevas e da escuridão, violam e reprimem barbaramente a liberdade de consciência e de pensamento, e os que, por convicção assumida ou por omissão consciente, lhes toleram as afrontosas ignomínias"
Em resposta à “poeta” Sónia Micaelo, que me aconselhou a permitir o acesso à minha página a todo o universo de leitores do Facebook, a fim de alargar a respectiva audiência, escrevi:
“Inicialmente, esta publicação era pública, acessível a todos os facebookianos. Mas, depois, pensei que essa situação poderia ser um factor inibitório para os meus amigos do Facebook, pois alguns deles revelam algum medo em se expor (é fácil ver isso), na discussão de temas politicamente mais sensíveis, que eu costumo abordar, pelo que resolvi restringir o universo de acesso, que agora reverto, em face da tua sugestão, que considero acertada e útil.
Este tema não está a ser discutido em profundidade nas sociedades dos países ocidentais, incluindo na sociedade portuguesa. E isto, porque os jornais e as televisões, em obediência aos poderes ocultos do sistema, quando os temas melindrosos não lhes são convenientes, limitam-se a dar notícias em rodapé, aos dias pares, e semana sim, semana não. Pelo contrário, se o caso se passasse na Rússia, com um poeta a ser condenado à morte por delito de opinião, o dia teria de ter 48 horas para conseguirmos absorver todas as notícias publicadas em 24 horas, o que me leva a estar de acordo com aqueles que dizem que, para a opinião pública, só existe, não aquilo que verdadeiramente acontece, mas aquilo que as televisões mostram. Por outro lado, como referi atrás, há muita gente que tem medo, que é o pior sinal que pode ser transmitido aos terroristas e aos "régulos" que dirigem os países que fomentam o terrorismo, onde se incluem também alguns países ocidentais. Mostrar medo perante quem quer destruir os valores fundamentais da nossa civilização, é meio caminho andado para a derrota. Obrigado pela tua esclarecida participação”.
Também à Sónia Micaelo, dirigi outro comentário:
“Grande "poeta". Que a poesia também seja militância (vide José Gomes Ferreira) das causas da Democracia, da Liberdade, da Justiça e da Verdade, as quatro causas que não têm partido nem ideologia, antes assumem a grandeza de um paradigma Universal, que é urgente cumprir, para que mais ninguém, em tempo algum e em qualquer lugar, possa ser preso e justiçado por abnegadamente as defender”.
A pintora Dália Maria Faceira escreveu:
“Tens toda a razão e concordo contigo já partilhei”.
À Natércia Pedroso, que informou ter também subscrito uma outra Petição pela mesma causa, e, para remate, a todas as minhas amigas, citadas anteriormente, escrevi:
“Não estamos apenas a lutar para salvar a vida do poeta Ashraf Fayad. Com o nosso pequeno contributo, queremos também tentar varrer a deriva demencial dos que fazem das religiões um instrumento da intolerância, do ódio e da morte”.
Também, no Brasil, a amiga Nirvana Maria Boot tomou a iniciativa de partilhar a petição na sua página do Facebook, a fim de a fazer chegar aos muitos amigos que possui.
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