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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

A GUERRA: É o conflito dos ricos onde morrem os pobres...

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Amabilidade do Olímpio Alegre Pinto
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5 comentários:

Sónia M. disse...

Triste realidade...

Alexandre de Castro disse...

Sónia: Quando se fala de guerra, normalmente, apenas se sobreleva a guerra militar, com todo o seu cortejo de horrores, mortes e destruição em grande escala.
Mas, nos tempos actuais, está em marcha um outro tipo de guerra, um conflito surdo entre os países mais ricos e os mais pobres. É a guerra financeira, que foi meticulosamente planeada para garantir a supremacia do grande capitalismo financeiro. Através de um tenebroso plano de rapina, e usando vários modelos de actuação, conforme as situações e conforme os países, as grandes potências económicas já não escondem a sua natureza imperialista e ditatorial para melhor garantirem a sua posição dominante.´
Eu ainda acredito que a clarividência dos portugueses consiga alcançar uma vitória, como aconteceu em Aljubarrota, saindo do euro e ameaçando protelar o pagamento da dívida, evitando-se assim uma desastosa derrota, como aconteceu em Alcácer Quibir..

Sónia M. disse...

Alexandre: Chamo a esta uma guerra inteligente, menos sangrenta, mas igualmente destruidora (ou talvez mais ainda). (Corrija-me se estiver enganada)Na batalha de Aljubarrota , tínhamos aliados, que aliados temos agora?
A saída do euro não será para o povo português igualmente desastroso?
Não sei, mas a unica clavidência que tenho neste momento, é a de estarmos onde nos queriam...

Alexandre de Castro disse...

Deixo-lhe um comentário que publiquei na página de um amigo, no Facebook, e que, de certa maneira, responde à sua questão.

"Tem toda a razão. Aliás, a armadilha da dívida não visa outra coisa, senão a apropriação dos sectores mais rentáveis da economia dos países altamente endividados. Mas o país não vai ser vendido por grosso, mas sim a retalho. Não me admirava nada que Portugal não tenha de concessionar aos alemães a gestão e a exploração da nossa zona marítima exclusiva, de muito elevado potencial económico. Se quisermos sobreviver como país independente, temos de sair do Euro, onde nunca deveríamos ter entrado, por se tratar de um fato demasiado grande para o nosso tamanho. Além dos graves problemas estruturais de Portugal, a todos os níveis, por inépcia, incompetência ou conivência das elites políticas, económicas e intelectuais, o Euro determinou a perda de competitividade da economia portuguesa e o consequente endividamento. Não será uma tragédia se sairmos do Euro e mesmo se não pagarmos as dívidas, caso a UE não permita a sua reestruturação. Tragédia será se continuarmos com esta política suicida de se pretender enriquecer o país no futuro, empobrecendo-o primeiro, na actualidade. No século XIX, em 1992/1893, Portugal declarou a bancarrota e, unileteralmente, deixou de pagar as dívidas aos ingleses, depois de numa curta primeira fase ter desvalorizado a moeda em 30 por cento. Passados três anos, Portugal regressou ao crescimento económico, através de um grande aumento das exportações".

Sónia: A minha opinião é esta. Se sairmos do Euro, iremos ficar mais pobres, mas, se continuarmos integrados no moeda única, a pobreza será muito maior, pois nunca conseguiremos desembaraçarmo-nos da armadilha da dívida, que é o que os banqueiros alemães pretendem. Continuaremos a contrair dívidas para pagar as anteriores, sempre de maior valor, pois o crescimento da economia não será suficiente para cobrir esse défice.

Sónia M. disse...

Contra fatos não há argumentos, Alexandre. Obrigado pelo seu comentário, bastante elucidativo. Esta dívida que Portugal contraiu, comparo-a aos novelos de lã que minha avó me pedia para a ajudar a fazer. Apenas parava de enrolar quando a lã que acabava...
Desejo-lhe um Feliz Natal e que o próximo ano lhe traga temas com um desfecho bem mais feliz para Portugal, dos quais possa aqui escrever...e eu ler :)