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segunda-feira, 6 de junho de 2016

Ensino de Religião apenas deveria ser permitido ministrar a maiores de 18 nanos...


O ensino da Religião, qualquer que ela seja, deveria ser absolutamente proibido de ser ministrado a pessoas com menos de 18 anos. Só a partir desta idade é que o acesso a esse ensino seria permitido a todos aqueles que, voluntariamente, e em plena liberdade, fizessem essa opção, da qual seriam os únicos responsáveis.
Com esta medida, as religiões ganhariam dignidade e autenticidade, já que seriam constituídas por crentes, que a elas aderiam em plena consciência. Impor e ensinar uma Religião a uma criança ou a um adolescente, que ainda não têm a sua consciência formada, e servir--se da sua inocência, para mais facilmente lhes incutir uma crença e uma doutrina, é um inqualificável abuso.
O Direito Internacional da Criança deveria consignar este princípio.

3 comentários:

Rogério G.V. Pereira disse...

O Direito Internacional da Criança deveria consignar esse princípio.

Unknown disse...

A igreja católica não respeita a dignidade jurídica civil e Constitucional das crianças. A doutrinação religiosa das crianças não só ensina a criança a não pensar, como atenta contra a sua liberdade de pensar!

Alexandre de Castro disse...

Em relação às famílias, se os pais são crentes e eles próprios, sem a intervenção dos profissionais da Fé - clérigos e catequistas - começarem a iniciar os seus filhos nas suas respectivas religiões, o Estado nem nenhuma outra instituição civil poderão proibir ou limitar. A proposta que expus não é contra as crenças, nem contra as religiões, nem contra os fiéis. nem contra os crentes. A proposta é contra os poderosos aparelhos eclesiásticos de todas as religiões, que manipulam as consciências dos mais indefesos, dos mais inocentes e dos mais incautos. Os aparelhos eclesiásticos do judaísmo, do catolicismo, do protestantismo e do islamismo são muitos poderosos e estruturados, de tal modo que ultrapassam a esfera do divino para se imiscuírem no domínio das realidades terrenas, as da política e as da economia. São polvos com muitos tentáculos.