Jerónimo de Sousa quer nova moeda
portuguesa
Numa
sessão pública intitulada A libertação do país da submissão ao Euro,
condição para o desenvolvimento e soberania nacional, Jerónimo de Sousa,
ladeado pelos economistas João Ferreira do Amaral e Jorge Bateira, entre
outros, identificou a banca sob controlo público, a renegociação da dívida e a
saída do euro como prioridades para o desenvolvimento soberano de Portugal.
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Não
há outra alternativa. Se já foi um grande erro Portugal aderir ao euro, maior
erro será se não sair. Se Portugal tivesse uma moeda própria, alinhada com a
produtividade da sua economia, as exportações de bens e serviços triplicariam,
no espaço de quatro ou cinco anos, permitindo assim obter excedentes para ir
pagando a dívida, dívida que também terá de ser reestruturada.
Se
não for assim, Portugal caminhará para o desastre.
1 comentário:
Esta posição em relação ao euro é das mais difíceis de aceitar, pela maioria das pessoas. Elas imediatamente pensam que perdem poder de compra, o que apenas é verdade em relação aos produtos importados, já que em relação ao mercados interno , salários, rendimentos, bens e serviços não importados, mantêm a mesma proporção. O problema reside naquilo que importamos, que ficará mais caro, o que irá provocar inflação. Mas esse empobrecimento inevitável não anula a perspectiva de um horizonte futuro, com uma melhoria da situação económica do país, devido ao aumento das exportações, que, naturalmente ocorrerá, num cenário da existência de uma moeda de menor valor. Por isso, com uma nova moeda, empobreceremos, para mais facilmente recuperarmos. Com o euro, continuamos a empobrecer, sem qualquer possibilidade de recuperar, como se vê. Desiludam-se aqueles que ainda pensam que a economia será viável dentro do quadro do euro. E isto não é uma asserção de natureza ideológica. Ele deriva dos postulados da ciência económica.
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