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domingo, 12 de abril de 2015

A maior mentira da Humanidade



O surgimento da religião justifica-se pela necessidade do homem primitivo tentar encontrar uma explicação plausível para a sua existência e para a existência de tudo aquilo que o rodeava: a Terra, o Céu, o Sol e todos os outros astros. Mas bem depressa, o poder político da classe dominante em cada sociedade se apropriou desse tesouro para se justificar a si próprio, acabando por a institucionalizar. Até hoje. Estado e Religião sempre estiveram unidos no mesmo projeto de domínio político, social e económico, embora tacitamente façam tudo para dar a entender que agem separados.
Na sua matriz, todas as religiões se baseiam nos mesmos princípios e nos mesmos fundamentos, muitos deles herdados das religiões primitivas que surgiram no Médio Oriente, há cerca de cinco e quatro mil anos, embora as que sobreviveram ao desgaste do tempo tivessem de adaptar-se doutrinariamente à evolução civilizacional das sociedades.
A antiga astrologia inspirou as narrativas e as simbologias primitivas da ação das divindades, narrativas e simbologias essas que foram sendo herdadas, com as devidas adaptações, pelas civilizações posteriores. O judaísmo e o Cristianismo não fugiram à regra.

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