Depois de mais cinco anos de edição, quase
ininterrupta, o Alpendre da Lua chega
ao seu fim, pela simples razão de que tudo aquilo que começa tem de acabar.
Iniciada a sua edição, no dia 21 de Maio de
2009, com a publicação do poema “Alba”, de Eugénio de Andrade, e atingindo uma
expressiva dimensão estatística reproduzida no registo de 177.779 visitas, 21o seguidores, 318.825 visualizações de páginas e 3.809 publicações, o Alpendre da Lua vagueou por uma grande diversidade de temas, tendo-se
posteriormente fixado na abordagem de temas políticos, económicos e
ideológicos, com especial destaque para os referentes à crise financeira do
nosso país, em que se procurou desmontar criticamente todas as narrativas que
tentavam obscurecer as suas verdadeiras causas, assim como os hiperbólicos e delirantes elogios às erradas
soluções para a resolver, e onde não faltou quem tivesse deitado mão ao
argumento irracional das inevitabilidades.
Foi um trabalho intelectualmente edificante e
gratificante, além de ser também um trabalho civicamente militante. Sinto-me,
pois, compensado.
Uma palavra de agradecimento para os vários
colaboradores e colaboradoras, que, com os seus textos e as suas imagens, prestigiaram
com o seu reconhecido mérito este blogue.
Mas o grande agradecimento vai para todos
aqueles leitores, a maioria deles leitores anónimos, que passaram por aqui e que
deram toda a razão de ser para que o Alpendre
da Lua pudesse ter existido.
Obrigado.
Alexandre de Castro
7 comentários:
Sempre que alguém diz adeus, há alguém que fica mais pobre...
Beijo
Tenho pena desta notícia. Foi um prazer acompanhar e informar-me, através da vista de um "Alpendre da Lua", do que se passou no planeta Terra ao longo destes anos. Prevejo que o Tio ainda há-de voltar e ressuscitar o blogue.
Beijinhos,
João Mota (sobrinho)
Que pena,tenho um prazer enorme em seguir seu blog! Não vou dar adeus,pq odeio essa palavra,tenho certeza que VC vai voltar com um outro blog!!!! Adorei fazer parte de seu blog!! Beijos de sua amiga suh Floyd!!
Querido Poeta,
neste espaço senti-me sempre em verdade e com afecto, coisas tão raras nos tempos actuais.
Creio que os ciclos existem. E creio que tudo se renova noutras formas. Deixo aqui o meu apreço pela pessoa que se afirma em prol de um Todo,a Humanidade, o Poeta, o homem de olhar de lince, sempre acutilante. É meu desejo voltar a encontrá-lo noutro espaço.
Há figuras humanas que são importantes e não se podem apagar da História que vamos construindo diariamente!
Da minha parte um Obrigada!
Abraço fraterno,
maria azenha
Fiquei triste com a notícia.
Estou a torcer para que o Alpendre regresse.
Beijinhos
Renata Mota (sobrinha)
Aguardo na minha escarpa
Abraço
amigo
Grata pela companhia que o Alpendre da Lua me fez.
Beijinho
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