Congresso norte-americano aprovou sexta-feira um
pacote de 225 milhões de dólares (167,5 milhões de euros) para reposição dos
mísseis do escudo de defesa de Israel, a última medida depois do fracassado
cessar-fogo entre Telavive e o Hamas.
A Câmara dos Representantes votou a proposta com
395 votos a favor e oito contra, dando assim luz verde ao Pentágono para ajudar
o aliado israelita.
O voto a favor do Senado foi posterior à
aprovação no Senado.
O escudo antimíssil "cúpula de ferro"
de Israel tem anulado dezenas de morteiros disparados pelos palestinianos nas
mais de três semanas de conflitos entre ambas as partes.
O projeto terá agora de ser assinado pelo
Presidente Barack Obama.
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Quando o secretário de Estado norte-americano,
John Kerry (juntamente com o secretário -geral da ONU, Ban Ki-moon) aparece a
querer mediar o conflito entre o Hamas e Israel, ele não está a ser sincero,
porque os EUA são também parte do problema do que vergonhoso se passa na
Palestina, e não a sua solução. Sem a ajuda comprometida dos sucessivos
governos dos EUA, instigada e apoiada pelo grande lobie financeiro judaico, que
domina a grande finança mundial, Israel não poderia sobreviver como Estado, por
não ser sustentável economicamente e militarmente. E nenhum presidente dos EUA
ousa desobedecer aos desejos ambiciosos do movimento sionista, que pretende
restaurar o bíblico Grande Israel de há três mil anos, ignorando a História e
rejeitando os direitos dos povos que na Palestina sempre viveram, e que foram
islamizados (sem terem perseguido os judeus) pelo império otomano.
Esta generosa ajuda de última hora evidencia a grande cumplicidade dos EUA
para com a agressão sionista desencadeada contra os palestinianos.
2 comentários:
É uma vergonha o que se passa no Mundo. A guerra jamais acaba, por via dos interesses...ora petróleo, ora armamento a ser ecoado para sustentar os polvos de grandes tentáculos..a ambição e a cegueira a destruir o mundo....e o que mais dó, são os inocentes que caem sem dó nem piedade....
A guerra é a regra. A paz é a excepção...
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