Uma
voz que não se apaga da memória…
Uma
canção que não se esquece nem se esgota... Como se fosse um eco de uma onda
gravitacional, vinda do fundo do Tempo.
Gigliola
Cinquetti, em Non ho l'età, transformou-se num ícone da minha geração. E não
foi, apenas, aquela voz de cristal, a elevá-la ao estatuto de diva. Foi também
aquela ternura, que dela irradia, e aquela fragilidade, tão feminina, como se
estivesse a pedir protecção. Foi o rastilho para incendiar paixões.
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