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segunda-feira, 18 de abril de 2016

Ferreira Leite: FMI percebeu que caminho seguido por Portugal não era o mais conveniente


Ferreira Leite: FMI percebeu que caminho seguido por Portugal não era o mais conveniente

Manuela Ferreira Leite considera que o recente relatório do FMI mostra que as instituições internacionais perceberam que o caminho traçado nos resgates económicos, como o efetuado em Portugal, “não é o mais conveniente”.
Comentando outro assunto da atualidade, a ex-líder do PSD criticou também o anúncio de que o fundo de estabilização financeira da Segurança Social será utilizado para a recuperação de edifícios que terão renda controlada. Um investimento considerou ser pouco rentável e como tal uma perversão da lógica do fundo. Ferreira Leite frisou que lógica do fundo, constituído com dinheiro dos contribuintes, é a de ser um “mealheiro” que permita continuar a pagar as pensões casa haja uma falha de receitas. “Não só a aplicação é errada, como se está a mexer num dinheiro cujos objetivos não são aqueles”, afirmou.
Expresso
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Pela primeira vez, venho dar o meu apoio à opinião de Manuela Ferreira Leite, que se encontra num quadrante político, oposto ao meu. Concordo com a crítica que ela faz ao programa de ajustamento, aplicado a Portugal, pela troika, e que, desde o seu início, sempre denunciei, assim como a que é feita em relação à utilização do dinheiro do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social, destinado a financiar obras de reabilitação urbana, que o actual governo pretende promover, e que, para o futuro, constitui um grande risco para os pensionistas, até porque uma nova crise global vem a caminho, não se podendo ainda saber se ela poderá vir a afectar o equilíbrio financeiro da Segurança Social. 
E, perante uma crise global, os respectivos retornos dos saques, àquele fundo não estão garantidos.
António Costa está a fazer uma manobra perigosa, num tempo de muitas incertezas e de muitos perigos, transferido para a Segurança, em termos de investimentos, as funções dos bancos, que se encontram falidos, e do próprio Estado, que ameaça falência. Não queiram agora levar à falência a Segurança Social, da qual dependem milhões de portugueses, eu incluído.
AC

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